quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mecanismo da Ressaca


As festas hoje em dia são regadas a muita diversão e muita bebida também. Nós sabemos que é muito bom participar delas, mas o dia seguinte sempre nos reserva algumas surpresas, sendo elas muitas vezes indesejadas. Como em época de férias e de festas é muito mais comum ver as pessoas passando do limite, uma palavra bem chata passa a fazer parte dos dicionários de muita gente: ressaca.

Entenda melhor como funciona o mecanismo da temida ressaca:

Boca seca → O álcool inibe a secreção de hormônios antidiuréticos, como a vasopressina. A pessoa vai várias vezes ao banheiro e perde muito líquido. No outro dia, a boca seca é o sinal mais evidente de um intenso processo de desidratação.

Corpo Exausto → A urina leva embora diversos sais minerais essenciais para o funcionamento de todo o organismo. Uma parcela do cansaço e da fadiga vem desse desfalque. Parte da indisposição também é culpa da liberação de citocinas, moléculas do sistema imune que deixariam os músculos extenuados.

Dor de cabeça → Um dos sintomas mais comuns da recuperação da bebedeira é a dor de cabeça. A ciência não tem explicações definitivas para o incômodo, mas supõe-se que a culpa é dos vasos sanguíneos dilatados, que pressionam a massa cinzenta.

Barulho demais → O álcool invade o cérebro e perturba o trabalho de todos os neurotransmissores. No dia seguinte, as células nervosas ainda não recobraram as energias totalmente. Daí, qualquer estímulo mais forte, como luz e barulho incomoda.

Má digestão e boca metálica → O órgão que mais trabalha é o fígado, que é responsável por metabolizar as moléculas de álcool. Na tentativa de dar conta da labuta, o tecido hepático continua produzindo enzimas mesmo depois do pileque, o que desregula várias funções do organismo, como a digestão. Quem nunca ficou com um gosto metálico na boca...isso é sinal que seu fígado está pedindo socorro.

Ressaca moral → A ressaca moral atinge a pessoa embriagada se ela se expôs a situações que não consideraria adequadas em estado sóbrio. Quando o freio comportamental volta a funcionar, só resta lamentar e pedir desculpas. O arrependimento, nesse caso, só mata de vergonha.

Vômitos e diarreias → As bebidas etílicas irritam a mucosa do estômago e do intestino. A gordura que reveste essas estruturas se dissolve aumentando a possibilidade de gastrite e úlcera. Horas depois, os sintomas mais comuns são a queimação, vômitos e diarreias.

Lembre-se que o álcool é uma substância tóxica, e que seu consumo deve ser mode

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